O Governo de São Paulo divulgou que, nos primeiros 100 dias da nova gestão, atendeu 20,9 mil pacientes com câncer em todo o Estado, por meio do Mutirão da Oncologia. A iniciativa é parte de um pacote na área da saúde que inclui a ampliação de estruturas existentes e investimentos em novos equipamentos para melhorar o acesso aos serviços prestados à população. Do total de atendidos, 1.536 pacientes estavam na fila há até oito meses.
O Mutirão do Governo está em conformidade com a lei 12.732/12, que garante o direito ao paciente oncológico de iniciar o tratamento no SUS em, no máximo, 60 dias após o diagnóstico da doença. O porteiro João Batista Bispo da Silva, 41 anos, morador de Taboão da Serra, foi um dos pacientes beneficiados pelo mutirão. Diagnosticado com câncer no aparelho digestivo no início do ano, ele passou por procedimento em fevereiro e segue em tratamento no (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo). “Foi muito bom. Já fiz a minha primeira cirurgia”, revela.
Para garantir o atendimento aos pacientes oncológicos, o governo do Estado teve que ampliar as salas cirúrgicas e leitos de internação e UTI. Foram criadas três salas cirúrgicas e 45 novos leitos de internação, sendo 15 deles de UTI no Icesp, no complexo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. No mesmo complexo, outros 393 leitos ociosos foram reativados, sendo 349 para internação e 44 para UTI. O aumento permitiu a ampliação do atendimento de 1.250 novos pacientes e a realização de 840 cirurgias adicionais, alta de 20%.
Além disso, o governo do Estado informa que houve aumento no número de leitos para atendimentos nas Unacons e nos Cacons. O Estado também está trabalhando para fortalecer os hospitais filantrópicos e santas casas, principalmente em cidades do interior do Estado. Foi inaugurado o centro de reabilitação da Rede Lucy Montoro de Taubaté, que já deu início aos atendimentos.
O Governo do Estado investiu R$ 46 milhões na campanha de vacinação, com campanhas em todos os 645 municípios do Estado. A prioridade é alcançar altos níveis de cobertura vacinal, especialmente das doses que compõem o calendário básico do PNI. Também houve o lançamento de campanha para conscientização da população da necessidade de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, zika vírus é responsável por quase um milhão de mortes no mundo a cada ano.