Em tempos de hiperconectividade, o verdadeiro luxo não é ter mais, mas poder se desconectar. Cada vez mais pessoas buscam experiências que envolvem silêncio, contato com a natureza e um ritmo de vida mais lento.
Essa tendência ganhou nome: slow living, o movimento de desacelerar para viver com mais consciência e propósito.
Retreats de meditação, fazendas sustentáveis, viagens para destinos remotos e até “retiros digitais” têm atraído quem quer reconectar-se com o essencial.
Segundo dados da Booking, buscas por experiências de bem-estar cresceram 33% no último ano, e hospedagens próximas a áreas verdes estão entre as mais procuradas.
Especialistas em comportamento apontam que a pressa constante rouba a clareza mental e esgota o corpo. Por isso, práticas como caminhadas ao ar livre, banhos de floresta e a simples decisão de deixar o celular de lado durante o fim de semana têm efeitos terapêuticos reais.
O novo conceito de qualidade de vida não está em fazer mais, e sim em sentir mais. O tempo, antes medido em produtividade, agora volta a ser sinônimo de presença.
 
				 
															